quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Feliz Natal e um Próspero 2010


Finanças Pessoais em 2010

Ano Novo - Planejamento Financeiro faz toda a Diferença

Começar 2010 com as finanças em dia não é difícil. É necessário apenas um pouco de disciplina e força de vontade. Tem que estabelecer prioridades sobre como gastar, o que é mais importante neste momento do final de ano e no começo do próximo.

Natal e Ano Novo chegando. Época de resolver pendências e começar novos projetos. Para que metas transformem-se em realizações, fazer um planejamento financeiro cuidadoso é essencial. A vontade é de viajar e se divertir o máximo possível, ainda mais depois de um ano inteiro de trabalho. O dinheiro do 13º salário e das férias é uma tentação a mais para quem tem dificuldades de conter o desejo consumista.

O problema é que muita gente esquece que no início do ano seguinte começa tudo de novo, inclusive com contas extras, como os impostos anuais. Quem tem filhos em idade escolar tem que se preocupar também com matrícula e compra do material e uniforme escolares.

No final do ano as pessoas entram no ''espírito do Natal'' e acabam fazendo mais dívidas do que podem pagar. Como evitar isso?  Tem que fazer um planejamento prévio e estabelecer prioridades sobre como gastar, o que é mais importante neste momento do final de ano e no começo do próximo.

Quem vai viajar nas férias de início de ano, como deve proceder? Como resistir às tentações na praia, por exemplo?  A pessoa tem que fazer uma espécie de orçamento, planejando o tipo de gasto que vai ter com alimentação, hospedagem, transporte, gasolina. E reservar também uma pequena parte para os gastos inesperados. O segredo é tentar planejar, reservar um pouquinho para cada tipo de despesa.

O início do ano é o momento de pagar vários impostos. Qual é a melhor opção: pagar à vista ou parcelar? Tem que olhar cada caso. Precisa ver qual é o desconto que tem para pagamento à vista do IPTU e do IPVA. Normalmente o desconto do IPVA é bem razoável, vale a pena, se a pessoa tiver condições, pagar à vista. A pessoa deve fazer uma conta verificando se, para pagar à vista, ela tem condições de fazer isso sem precisar nos meses seguintes entrar no limite do cheque especial.

Então não é só a porcentagem do desconto que deve ser levada em conta. Também é importante preocupar-se em não comprometer o orçamento,  porque depois ela vai pagar muito mais caro nos juros da conta do cheque especial, por exemplo.

Há quem prefira parcelar os impostos e investir o dinheiro na poupança. Vale a pena?  Dependendo da situação, realmente compensa. O dinheiro na poupança hoje tem rendimento bem pequeno, mas funciona como uma espécia de reserva para alguma eventualidade maior. O que a pessoa precisa é evitar de assumir uma outra dívida cujo juro vai ser muito maior. Às vezes é bom manter esse dinheiro na poupança como reserva e ir parcelando as outras compras para evitar que numa necessidade tenha que recorrer a um limite que custa muito mais caro.

A poupança ainda é um bom investimento ou há outros melhores?  É um bom investimento para quem tem uma quantia pequena e que tenha uma disponibilidade ou uma necessidade de curto prazo. Vale a pena pela comodidade e a facilidade de você movimentar.

Qual o melhor momento para fazer o planejamento financeiro? Pode ser feito a qualquer momento. O planejamento deve ser feito antes do final do ano, para a pessoa iniciar o ano já sabendo quais as suas despesas obrigatórias e aquelas que são eletivas. Despesa obrigatória é justamente o pagamento dos impostos, matrícula e material escolar, uniforme. Também é necessário reservar uma parcela para despesas de alimentação, vestuário etc. Se sobrar alguma coisa a pessoa pode gastar na despesa eletiva, que é a parte das férias, a parte de lazer de um modo geral.

Então quem quiser fazer uma grande viagem nas férias do final do ano que vem, ou quiser trocar o carro, deve começar já? Já deveria começar a se programar desde agora, com certeza. Até porque se é uma pessoa que antes não tinha muito controle das suas despesas, vai ter um tempo para ver realmente quais são as indispensáveis e quais aquelas que podem ficar em segundo plano. Em vez de gastar com isso, ela faz uma reserva para a hora de trocar o carro, de fazer a viagem das próximas férias.

Às vezes as pessoas esquecem que quando saem de férias recebem o adiantamento do salário do mês. Quando voltam para trabalhar, no mês seguinte não têm salário, às vezes gastam por conta e não ficam atentas a esse fato. Aí já começam o ano tendo que usar o limite do cheque especial, ou pior ainda, começam a parcelar o saldo do cartão. Muito pior que fazer uso do cheque especial é parcelar o saldo do cartão porque esta é a taxa mais alta que há no mercado.

Falando em parcelamento, final de ano também é uma época em que as pessoas querem trocar móveis, arrumar a casa para as festas. Ainda compensa pagar à vista? Os parcelamentos valem a pena de alguma maneira?  Tudo depende da disponibilidade. Se a pessoa tiver recurso disponível deve tentar fazer uma negociação à vista com a loja. Na maioria das vezes as lojas não fazem questão de dar desconto para preço à vista. Falam que o financiamento é sem juros, mas na verdade os juros já estão embutidos no preço do produto. Se a pessoa tiver paciência e condição de procurar algo melhor, com certeza vai encontrar. Se não tem disponibilidade, precisa comparar os planos de financiamento e parcelamento que cada loja oferece, porque há bastante diferença nos juros de um crediário para outro.

Um tipo de investimento que está se tornando cada vez mais comum é a previdência privada. Qual é a melhor idade para começar este investimento? A previdência privada é como se fosse uma espécie de seguro saúde ou um seguro de vida. Quanto mais idade você tem, mais caro fica para você fazer o seu plano. Muita gente me pergunta quando se deve começar a fazer. É o mais cedo possível. Se aos 20 anos tiver condições de fazer um plano de previdência privada, vale a pena fazer. E a contribuição que você tem que dar é bem menor do que quando você tiver 25, 35 anos. Até os 45 anos, ainda vale pena. Depois dessa idade, vale a pena fazer uma previdência pensando nela como investimento devido a postergação do I.R., nesse caso escolha a tributação progressiva.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

5 Maneiras de Eliminar Suas Dívidas

Durante uma recessão, perda de emprego, ou aumento das despesas, você pode sentir que está carregando mais dívidas do que está geralmente acostumado. Compilei aqui uma série de dicas que devem ajudá-lo a eliminar parte da sua dívida.


1. Obtenha um segundo emprego ou bico. Provavelmente você nunca iria esperar encontrar esse tipo de dica num artigo como este, mas pare e pense sobre isso por um minuto. A maneira mais fácil de ganhar dinheiro é obter outro emprego. Se você tem horas disponíveis durante o dia, então por que não usá-las produtivamente?

2. Pague primeiro as dívidas com taxa de juros alta. Dívidas com alta taxa de juro (como cartões de crédito) vão te custar caro ao longo prazo devido à alta taxas de juro. Faça uma lista de todos os seus pagamentos da dívida de acordo com a taxa de juro. Comece pagando o máximo que puder para os de altos juros e o mínimo para o resto. Depois de eliminar um, mova-se para o próximo e continue o processo.

3. Limite o número de cartões de crédito para 2. Faça um favor a você mesmo e limite a quantidade de cartões de crédito que possui. Menor o número de cartões de crédito, menor a probabilidade de fazer uma compra que não será capaz de pagar.

4. Consolidação de dívidas. Em vez de pagar 5 ou 6 empréstimos separadamente, vá falar com o seu banco se é possível fazer um empréstimo-consolidação. Muitas vezes as taxas de juros da consolidação empréstimo são inferiores a taxas de juros que você está pagando em outros empréstimos. Desta forma, você vai economizar dinheiro, pagando menos juros e também com a conveniência de fazer um pagamento em vez de 5.

5. Zere o saldo mensal em cartões de crédito. Pense em cartões de crédito apenas como conveniência … e não como empréstimo. Quando usar o cartão, reserve o mesmo dinheiro na sua conta bancária. Com essa filosofia, você não pagará juros e ainda assim obterá todos as vantagens, pontos e bônus que o seu cartão de crédito oferece.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Carro na Enchente

Seguro de Automóveis pode cobrir prejuízos com enchentes
Carro na água tem cobertura se o seguro for total e não houver imprudência ou negligência do condutor, ressarcimento é garantido. Com a chuva que não para, todo mundo está sujeito a ver o seu carro total ou parcialmente embaixo d água. Pra quem tem seguro, porém, há um consolo: as empresas são obrigadas a dar cobertura para este tipo de ocorrência, salvo algumas exceções.

Todos os anos, o número de sinistros (acionamento do seguro após algum acidente) ocasionados pela chuva aumentou entre 20% e 25%, segundo o Sincor-SP (Sindicato dos Corretores de Seguros de São Paulo). Desde que o seguro do carro seja total, qualquer tipo de alagamento estará automaticamente coberto e poderá ser pleiteado junto à seguradora. Exceto em casos de negligência, onde o motorista entra na enchente de propósito, o seguro cobre todas as outras ocorrências relacionadas ao problema.

Como exemplo de negligência, eu posso citar o caso real de um policial militar de São Paulo que proibiu um motorista de avançar com o carro em uma região alagada mas mesmo assim, o motorista insistiu, entrou no local e o carro ficou totalmente danificado. O policial fez o boletim de ocorrência, especificando que havia proibido o motorista de avançar mas que foi desobedecido.

NEGLIGÊNCIA. Neste caso, a seguradora pode se recusar a pagar pelos danos, e é muito pouco provável que essa decisão seja revertida, mesmo judicialmente, já que foi caracterizada a negligência inclusive com registro num documento oficial, que é o boletim de ocorrência.

Mas com exceção de casos como este, em que a negligência ou imprudência do motorista sejam comprovadas com testemunhas ou com o registro de alguma autoridade, a seguradora pagará todos os incidentes ocasionados por água da chuva.

As diferenças entre os casos são sutis, é verdade. Por exemplo: se uma via está inundada, mas todos os carros passam e só o seu fica, não se trata de imprudência. Por outro lado, se nesta mesma via apenas caminhões conseguem passar e ninguém mais teve sucesso na tentativa, e você insiste em atravessar o local, se houver testemunhas, a seguradora pode alegar que foi cometida uma imprudência e não pagar nada.

Nesta situação, o motorista agravou o risco - atitude equivalente, por exemplo, a parar o carro à noite em um lugar deserto com as portas abertas e a chave no contato.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Seguros dedutíveis de I.R.

Previdência Privada: Não é Apenas Plano de Aposentadoria!

Pouca gente sabe, mas previdência privada não é apenas plano de aposentadoria. O termo "previdência" vem de prevenção. Essa prevenção refere-se a três riscos sociais: MORTE, INVALIDEZ E SOBREVIVÊNCIA. E ainda pode deduzir até 12% na declaração do imposto de renda.

Morte: única certeza da vida de qualquer ser humano, a morte pode ocorrer a qualquer momento. Trata-se de um risco social quando existem pessoas dependentes de quem morre, como esposa, filhos, pai, mãe, irmãos, etc. Nesse caso, pode-se contratar um pecúlio, ou ainda uma pensão ao cônjuge ou ao filho menor. Essa pensão pode ser vitalícia ou temporária (por 5, 10, 15 ou 20 anos). A vantagem de se contratar um plano de pensão é que as contribuições podem ser descontadas do Imposto de Renda (I.R.) em até 12% da renda bruta. É um excelente benefício, pois a pessoa paga o I.R. descontado diretamente em folha de pagamento. Para cada R$ 1.000,00 de salário ou renda tributável, ele pode investir R$ 120,00 em planos de pensão, renda por invalidez ou PGBL (que veremos adiante).

Invalidez: pode ou não acontecer uma invalidez na vida do ser humano, o que causa preocupação principalmente para quem é autônomo e tem dependentes. Uma invalidez, além de impedir que a pessoa possa trabalhar, ainda eleva seus gastos mensais, pois normalmente exige acompanhamento médico, medicamentos e equipamentos (cadeira de rodas, por exemplo). As seguradoras, na maioria delas, oferecem um produto chamado Invalidez por Acidente. Na Mongeral, há também o Plano de Invalidez por Doença ou Acidente, pois na maioria das vezes a invalidez é por doença. Pode inclusive, ser deduzido do I.R., como o plano de pensão por morte.

Sobrevivência: o ser humano que não faleceu e não sofreu uma invalidez, chegará em sua velhice e poderá não manter o mesmo padrão de vida de antes, devido ao regime falido de previdência social existente em nosso país. Para isso, existem modelos de planos de aposentadoria, chamados PGBL e VGBL. Na prática, ambos são idênticos, diferenciados apenas pela tributação. O PGBL é permitido deduzir do I.R. em até 12% da renda bruta, como os planos de pensão por morte e invalidez, enquanto que o VGBL não pode ser deduzido. Porém, ao resgatar ou se beneficiar da aposentadoria, no PGBL o cliente será tributado integralmente em sua reserva matemática, que é a soma das contribuições e os rendimentos obtidos. No caso do VGBL, o cliente será tributado apenas dos rendimentos, pois não utilizou as contribuições ao longo dos anos para deduzir no recolhimento do I.R.

Renda Temporária ou Permanente?

Renda por Incapacidade Temporária X Renda por Invalidez Total Permanente

Renda por Incapacidade Temporária e Renda por Invalidez Total e Permanente são produtos independentes, mas que se complementam. Se você está pensando em adquirir um ou outro, é importante saber das vantagens de se contratar os dois benefícios juntos, pois caso a invalidez temporária se agrave para um quadro permanente, o segurado passa imediatamente a receber uma renda mensal que permite manter seu atual padrão de vida.

Veja as principais diferenças entre os benefícios:

Você tem direito a Renda por Incapacidade Temporária quando ficar temporariamente afastado de suas atividades por motivo de acidente ou doença (evento coberto). Receberá uma renda diária por cada dia de afastamento, conforme contratado. Já o seu direito no caso da Renda por Invalidez Total e Permanente, se dá em função de acidente ou doença que o deixe total e permanentemente inválido, ou seja, incapaz de exercer qualquer atividade de trabalho. Neste caso, você receberá uma renda mensal vitalícia, no valor contratado.

Na Renda por Incapacidade Temporária o prazo de cobertura é de 365 dias por ano. Quando você retomar suas atividades, o benefício é suspenso. Na Renda por Invalidez Total e Permanente, o benefício será pago por toda a vida, sem interrupções.

Quanto aos benefícios fiscais, no caso da Renda por Incapacidade Temporária, eles não existem. Para a Renda por Invalidez Total e Permanente, as contribuições são dedutíveis do seu Imposto de Renda até 12% da renda bruta anual.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Seguro de vida não é herança

É cada vez mais comum nos dias atuais que as pessoas tenham seguros de vida. Com a estabilidade econômica vivida pelo Brasil nos últimos anos, o número de pessoas que aderiu a esse tipo de seguro aumentou consideravelmente. Outro fator que influencia o crescimento deste tipo de seguro é o envelhecimento da população brasileira. As pessoas estão vivendo mais e, por isso, tendem a tomar providências que garantam conforto financeiro a seus entes queridos mesmo após a morte.

Justamente por se referir a um pagamento que é feito depois da morte do segurado é que muitas pessoas confundem o seguro de vida com herança. Entretanto, herança e seguro de vida são coisas completamente diferentes.

A herança é o direito dos herdeiros de ficar com o patrimônio que pertencia ao parente que morreu. Todos os bens e direitos da pessoa morta são transferidos aos herdeiros, que são seus filhos, a esposa ou companheira, seus pais e, na falta destes, os irmãos, sobrinhos, tios e primos. Se uma pessoa recebe herança de alguém, ela normalmente recebe os bens e as dívidas daquela pessoa.

Já o seguro de vida é um contrato feito entre uma pessoa (segurado) e uma companhia seguradora. Ali, o segurado se compromete a pagar valores periódicos (chamados de prêmio) e em troca a seguradora garante o pagamento de uma indenização a pessoas indicadas por ele na proposta de seguro. Essa indenização só é paga em caso de morte do segurado e quem é indicado para receber esse valor é chamado de beneficiário.

O direito de receber uma indenização decorrente de seguro de vida não faz parte dos bens que compõem a herança do segurado, por expressa disposição do Código Civil brasileiro (artigo 794).

Dessa forma, o seguro de vida pode ser deixado para outras pessoas que não os filhos, a esposa ou a companheira do segurado. Basta preencher a proposta de seguro indicando uma pessoa como beneficiária e ela passa a ter direito à indenização a ser paga pela seguradora, seja herdeira ou não.

Além disso, mesmo se os beneficiários do seguro de vida forem os próprios herdeiros do segurado, eles não precisarão incluir o dinheiro recebido da seguradora no inventário. Com isso, não haverá possibilidade de as dívidas deixadas pelo segurado impedirem o recebimento da indenização do seguro. E também não será preciso pagar o imposto sobre heranças (ITCMD), que no Estado de São Paulo equivale a 4% dos bens deixados.

 
Resumindo: a diferença entre herança e seguro de vida permite aos herdeiros economizar tributos e os isenta de ter de usar o valor recebido para pagar dívidas deixadas pelo segurado. E mais, permite ao segurado deixar um valor em dinheiro para alguém que não seja seu herdeiro. A lei garante esses direitos aos herdeiros e aos segurados, é importante que eles saibam disso.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Dinheiro e relacionamento amoroso

Mulheres com salário maior que o do companheiro podem encarar conflitos no relacionamento. Saiba como evitá-los
 


Entenda a situação
As mulheres conquistaram espaço no mercado de trabalho e cada vez mais ocupam cargos de destaque e igualdade salarial. Essa situação cultural é relativamente recente e, infelizmente, ainda existem homens machistas.

Quando uma mulher se sobressai profissionalmente e começa a ganhar mais do que o marido, em alguns casos passa a enfrentar um problema sério em casa.

Resultado: alguns homens tem dificuldade em aceitar o fato. Muitos se sentem humilhados, diminuídos ou ameaçados e reagem das mais diferentes maneiras. Enquanto uns ficam deprimidos, outros passam a agredir verbalmente a parceira.

Para evitar esse tipo de problema, é importante ter maturidade nas brigas envolvendo dinheiro. Confira abaixo algumas das discussões mais comuns na vida de um casal nessa situação e veja como a mulher deve agir para minimizar os conflitos.

Saiba como agir
Se a sua intenção é manter o casamento e ajudar seu marido a progredir, é preciso ser cautelosa com as palavras. Veja como agir em algumas situações que costumam dar origem a brigas:

Quando ele disser: "Você não tem mais tempo para a família, só vive para trabalhar. As crianças estão largadas."
Sua resposta deve ser: "Se meu patrão me pede para fazer horas extras, preciso ficar, porque não posso correr o risco de ser demitida."
Nunca diga: "Lógico, quem bota dinheiro em casa sou eu. Se eu não trabalhar, vamos morrer de fome. Você não consegue enxergar isso?"

Quando ele disser: "Estou me sentindo péssimo por não conseguir uma promoção e estar marcando passo nesse emprego."
Sua resposta deve ser: "Tenha calma. Vamos começar a pensar numa forma de você mudar de ramo ou ter uma renda extra."
Nunca diga: "Já não era sem tempo, pois a fila anda. Acomodado desse jeito, nunca vai sair do lugar."

Quando ele disser: "Se meus amigos descobrirem que você ganha mais do que eu, serei motivo de chacota."
Sua resposta deve ser: "Que bobagem! Você deveria se orgulhar por ter uma mulher trabalhadeira ao seu lado."
Nunca diga: "Verdade. Duvido que as esposas deles também tenham que ralar para manter a casa."

Quando ele disser: "Sua mãe me humilha porque sabe que ganho pouco. Não agüento mais essa situação."
Sua resposta deve ser: "Vou conversar com ela e pôr um ponto final nisso. Ninguém tem nada a ver com a nossa vida."
Nunca diga: "É que, quando eu era solteira, tinha tudo do bom e do melhor. Mãe só quer o bem dos filhos."

Quando ele disser: "Você está indo ao supermercado? Se não for pedir muito, traz aquela cervejinha que eu gosto?"
Sua resposta deve ser: "Tenho uma lista enorme e o dinheiro está curto. Mas vou tentar comprar pelo menos duas latas, está bem?"
Nunca diga: "Era só o que faltava! O dinheiro mal dá para a compra do mês. Para mim, nunca compro nada."

Quando ele disser: "Puxa vida, mais uma roupa nova? A gente não está podendo ter esses luxos, não! Olha os trapos que eu uso."
Sua resposta deve ser: "Eu quis me dar esse presente e gostaria que você respeitasse. Não vai faltar nada em casa, fique tranqüilo."
Nunca diga: "Pois é, esse luxo é para quem pode. Graças a Deus eu tenho o MEU dinheiro para gastar no que EU quero."

Quando ele disser: "Não sei, às vezes parece que você gosta dessa situação de ganhar mais do que eu. Você quer me diminuir, é isso?"
Sua resposta deve ser: "De jeito nenhum. Sou sua mulher e estou ao seu lado, não sou sua adversária. Você precisa me enxergar como parceira."
Nunca diga: "Então você acredita que eu quero competir para ver quem ganha mais e é melhor? Além de tudo o que faço, ainda tenho que ouvir isso!"

Evite conflitos
Esse tipo de situação pode despertar no homem um sentimento de incapacidade por achar que a esposa é mais talentosa do que ele. Como conseqüência, ele passa a dizer frases que refletem sua falta de autoconfiança e que podem dar margem a brigas. Outras vezes, a frustração atinge a mulher, afinal, aquele homem que ganha pouco está longe de ser o príncipe maravilhoso que ela idealizou quando se casou.

Esses conflitos vão desgastando a vida conjugal. Para preservar o casamento, você deve se perguntar: "Como posso aproveitar essa relação com as coisas boas que ela me traz?" É preciso tomar muito cuidado para um não ficar cutucando o outro o tempo todo.

Uma boa conversa, em que cada um revele suas insatisfações, é fundamental para os dois combinarem um jeito de voltar a se entender. Evidentemente, esse diálogo deve acontecer num momento de calmaria, nunca no calor de uma discussão, e sempre longe dos filhos. E lembre-se: em hipótese alguma se sinta culpada e desista do seu trabalho. Valorize seu talento procurando progredir cada vez mais!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Seu filho nasceu!

Novas alegrias, novas despesas

O nascimento dos filhos representa uma série de mudanças na rotina de uma família, incluindo a necessidade de calcular e replanejar os gastos.

Planejado ou não, um filho é uma grande mudança na vida de uma família. A chegada de um bebê representa novos valores, novas prioridades, nova rotina e novos gastos. Sem deixar a emoção que acompanha a paternidade de lado, na hora de ter um filho os pais devem priorizar a razão para não perder o controle das contas.

O orçamento deve ser replanejado porque mudará por bastante tempo. Alguns especialistas afirmam que as pessoas já nascem com uma dívida de R$ 5 mil. Não é um exagero se todos os gastos com enxoval e despesas médicas forem colocados na ponta do lápis.

O planejamento é necessário independentemente da classe social da família. De acordo com um estudo do Instituto Nacional de Vendas e Trade Marketing, o gasto nos primeiros 23 anos de um filho pode variar entre R$ 68 mil e R$ 1,6 milhão, dependendo do poder aquisitivo da família.

Claro que ao ter um filho não se pode pensar só na questão financeira, mas não se pode negligenciar isso. Uma família da classe A provavelmente incorporará uma babá. Se for B ou C, terá gastos com escolinha.

O planejamento deve ser pensado a longo prazo. Não é só no período de gastos com fraldas que a conta será maior. Conforme o filho cresce, uma despesa substitui a outra.

A preocupação não deve ser com os gastos com o bebê, mas até esse filho ficar independente financeiramente diz, sugerindo uma poupança para o filho, um plano de previdência ou até um seguro de vida dos pais tendo a criança como beneficiária.

Não precisa comprar de tudo. Algumas roupinhas mais bonitas para a criança ir ao médico, sair, tudo bem. Mas para ficar em casa, o melhor mesmo é o mais básico. E isso a maioria ganha de presente.

Acidente no Rodoanel

SEGURO DE RISCO DE ENGENHARIA E
SEGURO DE RESPONSABILIDADE CIVIL

Na sexta-feira 13, em novembro, houve um desabamento de 3 vigas da obra do Rodoanel na rodovia Régis Bitencourt.  As vigas, que pesam 85 toneladas e têm 40 metros de comprimento, haviam sido instaladas no começo da semana. Por volta das 21h15, elas despencaram de uma altura aproximada de 20 metros e atingiram um caminhão e dois carros -- um deles ficou totalmente destruído. As vítimas sofrerem ferimentos, porém não houve mortes.

A queda das vigas que estavam sendo instaladas num viaduto em construção no Trecho Sul do Rodoanel de São Paulo poderia ter sido um acidente de proporções quase tão graves quanto o desmoronamento da estação Pinheiros do Metrô. Se, em vez de caírem sobre alguns automóveis, causando danos materiais e apenas ferindo seus ocupantes, as vigas atingissem um ônibus cheio, o número de mortos poderia ser bem maior do que o no desabamento da estação do Metrô.

Graças a Deus isso não aconteceu. Mas o fato de não haver uma tragédia com dezenas de mortos não significa que o acidente não foi sério. Foi e muito, inclHOusive porque se sua causa foi falha de construção das vigas ou defeito no material empregado nelas, todas as outras vigas iguais utilizadas nas obras do Trecho Sul do Rodoanel precisam ser vistoriadas, para verificação de suas condições estruturais e se estão dentro das margens de segurança necessárias para a inauguração das obras.

Ainda não se sabe a causa da queda das vigas. Vários especialistas apresentaram diferentes hipóteses, todas possíveis, mas ainda não há um laudo oficial apontando os porquês do acidente.

DANOS E RESPONSABILIDADES

Quanto às indenizações pelos prejuízos, elas são, independentemente das causas do acidente, de duas naturezas. Danos a terceiros e danos às obras.

Danos a terceiros são, em princípio, os danos causados aos veículos atingidos pelas vigas e aos seus passageiros. Além destes, claramente identificáveis, é possível que o acidente tenha causado outros tipos de prejuízos a pessoas ou empresas estranhas à obra.

A indenização destes danos é obrigatória e não depende da apuração da culpa pelo acidente. No caso, o tipo de responsabilidade aplicável é a responsabilidade objetiva, ou seja, aquela que não depende da ação culposa de um determinado agente, mas que está embasada na simples ocorrência do fato, sendo os responsáveis pela obra os responsáveis por suportar as indenizações, com direito de regresso contra o efetivo causador do dano, se este não for ele mesmo.

Danos à própria obra são os danos causados à própria obra por causa da queda das vigas. Vale dizer, são os danos nas próprias vigas e os danos diretos e indiretos sofridos pelas obras ou seus responsáveis em função da queda.

SEGUROS

Os dois tipos de danos podem ser segurados. Existem apólices que dão cobertura tanto para os danos a terceiros, como aos danos à obra e aos responsáveis por ela.

No caso, diante do acidente em si e dos danos sofridos, tanto pelos terceiros, como pela obra, é evidente que a apuração mais complexa e demorada será a dos danos à obra.

Não é crível que uma obra desta natureza tenha sido contratada sem seguro. Assim, é de se esperar que a apólice de responsabilidade civil indenize rapidamente os feridos e os veículos destruídos pela queda das vigas. São valores relativamente simples de serem quantificados, não havendo razão para uma demora maior na liquidação do sinistro.

Já os prejuízos à obra e ao segurado são mais complexos de serem identificados e quantificados. Desta forma, antes de tudo, é essencial apurar as causas do acidente e verificar se elas têm cobertura no seguro. Em caso positivo, é necessário determinar, com base no clausulado da apólice, quais as garantias aplicáveis e quais os limites de cobertura, franquias e participações obrigatórias de cada uma.

Para efeito de regulação de um sinistro desta natureza, não basta a existência do contrato e a possibilidade da cobertura para gerar o dever do seguro indenizar. Como são apólices complexas, elas têm particularidades e especificações que, ainda que se tratando de risco coberto, podem, com base na cláusula a ser utilizada, excluir uma determinada situação, que seria exatamente a do caso concreto.

De qualquer forma, tanto as empreiteiras como a seguradora e as resseguradoras têm condições de defenderem suas posições, no caso de uma eventual divergência sobre as garantias do seguro ou os valores das perdas a serem indenizadas.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Previdência Privada

É HORA DE FAZER A LIÇÃO DE CASA
Com a queda dos juros, uma pergunta que ouço com insistência é se os planos de previdência privada aberta continuam um investimento interessante ou se perderam muito de sua competitividade para outros tipos de aplicação.

A resposta, como não poderia deixar de ser, é: depende. E o depende, no caso, vai ser diretamente influenciado pelas ações do investidor, especialmente no que diz respeito à sua obrigação de fazer a lição de casa.

Um plano de previdência privada aberta, seja um PGBL, seja VGBL, não é mais que um plano de investimento de longo prazo. Se no início esse produto se destinava à complementação da aposentadoria do investidor, faz tempo que esse viés perdeu o sentido ou, pelo menos, deixou de ser o único sentido.

Atualmente, a definição de um plano de previdência privada aberta pode ser resumida como uma troca entre o investidor e o governo. De um lado, o investidor se compromete a fazer uma aplicação de longo prazo; de outro, o governo, para recompensá-lo por isso, oferece uma redução da carga tributária incidente sobre o investimento inversamente proporcional ao tempo em que o investidor mantiver a aplicação, que pode chegar a uma alíquota de Imposto de Renda de apenas 10% sobre o valor tributável, portanto, muito inferior à tributação normal incidente sobre investimentos.

CENÁRIO INÉDITO
A queda dos juros traz a economia brasileira para um patamar inédito em nossa história, pelo menos nos últimos 40 anos. O brasileiro não está acostumado a pensar em rendimentos reais de menos do que 6% ao ano. E esse é o rendimento da caderneta de poupança, que, no momento, é a melhor aplicação de baixo risco encontrável no País.

Um plano de previdência privada aberta, hoje, é composto, fundamentalmente, por títulos do governo. Esses papéis podem lastrear diretamente o investimento ou fazê-lo na forma de cotas de fundos integralizados por esse tipo de papel. Por força de regulamentação, a parte possível de ser investida em aplicações de maior risco é relativamente baixa em relação ao total aplicado. A razão de ser dessa norma é óbvia e visa a proteger o investimento contra operações arriscadas, capazes de comprometer a poupança de longo prazo do cidadão.

Em outras palavras, a contratação de um plano de previdência privada aberta não é muito diferente de qualquer outra aplicação financeira, competindo ao investidor verificar as condições oferecidas pelos diferentes gestores para escolher a que melhor se adequa às suas pretensões e necessidades.

Como em qualquer aplicação financeira, também nos planos de previdência privada aberta o rendimento bruto é diferente do rendimento real auferido pelo investidor. Nessa redução, interferem o tipo de aplicação, a carga tributária e os custos cobrados pelo gestor.

Como nem todos os investimentos têm o mesmo rendimento, um papel pode render mais que outro, fazendo que, em princípio, uma aplicação seja mais interessante que a outra. De outro lado, as cargas tributárias que incidem sobre os investimentos, como visto acima, podem variar, desonerando ou agravando o resultado da aplicação.


Finalmente, os custos administrativos, em suas diferentes formas de apresentação, também interferem no resultado liquido de uma aplicação.

Com a queda dos juros, o rendimento de um plano de previdência privada aberta cai, no máximo, para os mesmos patamares dos fundos de investimento, atualmente, descontada a inflação, na casa de 4% ao ano e com tendência de redução no longo prazo.

Se esse investimento será interessante ou não, vai depender do tempo da aplicação e das taxas praticadas pela seguradora. Quanto mais tempo o dinheiro ficar aplicado, menor o imposto, portanto, maior a rentabilidade real. E, se as taxas praticadas pela seguradora forem baixas, melhor ainda, porque o resultado será menos afetado do que nos casos em que os custos administrativos são mais altos.

Seguro de Automóveis

UMA DESPESA MAIS QUE NECESSÁRIA

Ao comprar um veículo, o proprietário deve pensar imediatamente num seguro para o automóvel. Assim, poderá circular tranquilamente, sem receio de ter que arcar com maiores prejuízos caso aconteça algum acidente no trânsito.

A cobertura básica recomendada é a chamada cobertura compreensiva, que abrange colisão, incêndio, roubo/furto para o veículo segurado e cobertura de danos materiais e corporais para terceiros.

A depender do veículo e do perfil do condutor, o preço do seguro varia de 5% a 10% do valor do veículo.

Já uma cobertura mais completa contempla ainda a assistência 24 horas para veículos e passageiros, cobertura para vidros, faróis, lanternas e retrovisores, carro reserva e a cobertura para acidentes pessoais para passageiros.

QUANTO CUSTA
O valor do seguro de veículo se baseia em diversos aspectos. Os principais são: modelo, preço do veículo, valor da reposição de peças, a região onde o veículo vai trafegar e o índice de roubo, características de uso do veículo, perfil dos condutores e preço de revenda.

Vale ressaltar que a região na qual o carro vai circular é muito importante, pois conforme o risco apresentado para roubos e sinistros em geral, mais caro é o valor do seguro.

De acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep), alguns carros têm maior "índice de roubo" que outros e isto altera o valor do seguro. A pesquisa é feita com base nos dados enviados semestralmente pelas seguradoras.

Também se destaca, nessa composição de preço, o perfil do condutor do veículo. Para as seguradoras, o perfil que dá menos trabalho é o da mulher casada, que tem por volta dos 40 anos e possui garagem em casa e no trabalho e um dos perfis mais relacionados a sinistros envolvem homens solteiros, por volta de 18 anos, que não possui garagem onde guardar o veículo.

Seguros para carros importados geralmente custam mais, levando em consideração o preço das peças já que a seguradora poderá, futuramente, que ter que arcar com essa reposição.

PROFISSIONAL ESPECIALIZADO AJUDA A ESCOLHER MELHOR OPÇÃO
Atualmente os bancos oferecem aos clientes uma linha bem vasta de produtos, que inclui seguro de automóvel. Entretanto, é bom que o cliente analise bem antes de fechar o negócio com o banco.

O melhor mesmo é fechar o negócio com o corretor de seguros, que é o profissionalhabilitado a intermediar a contratação de seguros. A SUSEP e Sincor orienta os interessados nesse tipo de serviço a procurar um corretor de seguros com experiência e conhecimento em relação ao mercado segurador, pois o profissional qualificado certamente terá condições de oferecer a seguradora que apresenta melhor relação custo/benefício para o cliente. Entre os itens a serem observados na hora de optar por uma empresa seguradora estão a qualidade e rapidez no atendimento aliado a credibilidade.