sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Número de golpes de seguros cresce 43,2%

Foram 1.832 em 2009, metade deles no Estado de São Paulo; vítimas são atraídas por vantagens e podem ser enganadas de várias maneiras

Os golpes envolvendo seguros - de vida, residencial ou de veículos - cresceram 43,2% entre 2008 e 2009. A Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão público responsável pela fiscalização e controle do setor, recebeu 1.832 denúncias de vítimas de falsos corretores no ano passado.

O Estado de São Paulo responde por 50% desse fluxo de golpes e denúncias, segundo o Sindicato dos Corretores de Seguros de São Paulo (Sincor-SP). A alta dos golpes fica evidenciada também pelo número de corretores com registro cassado, que subiu de 31 em 2008 para 42 no ano passado no Estado. "Esse é um número baixo se comparado à base de 28 mil corretores que existem no Estado, mas alto se comparado à média de uma ou duas cassações por ano, que tínhamos até 2000", diz Leôncio de Arruda, presidente do Sincor-SP.

Segundo Arruda, em geral os golpistas têm conhecimento do mercado. "São ex-funcionários de seguradoras e pessoas ligadas ao mercado, que sabem qual é a abordagem com o cliente", afirma. O elemento comum a todos os golpes são sempre as vantagens oferecidas à vítima. Saldos a receber, prêmios especiais e preços muito abaixo dos praticados no mercado são as principais características das fraudes com seguros.

A coordenadora de atendimento da Susep, Glória Barbosa da Silva, diz que o golpe mais aplicado é aquele em que falsos corretores ligam para as vítimas e dizem que elas têm algum valor a receber da seguradora, mas que, para isso, precisam fazer um depósito para a suposta seguradora. "As principais vítimas são aposentados e pessoas idosas, que são mais crédulas", diz. Viúvas e pessoas com menos experiência em seguros também são alvos preferenciais dos golpistas.

O contato é feito por e-mail e por carta, supostamente de uma seguradora ou até plano de previdência privada. Em alguns casos, o criminoso mostra que tem dados pessoais da vítima, como RG, endereço e nome completo, para conquistar sua confiança.

Há também casos em que falsos corretores se aproximam das vítimas com documentação falsa, inclusive carteirinhas falsificadas da Susep e formulários de apólices. "Nesse caso, o cliente paga pelo seguro e não consegue mais localizar o corretor", diz Arruda.

Em alguns casos, o golpista vende um seguro legítimo à vista, mas repassa à seguradora apenas o valor referente à primeira parcela do ano. Quando a vítima percebe, já perdeu o seguro, por falta de pagamento das parcelas seguintes. Em outro golpe, o falso corretor chega a vender um seguro, mas com uma cobertura menor ou diferente da combinada. "Existem casos de pessoas que pagam por seguros de vida, mas contratam, na verdade, seguros de acidentes pessoais."

FISCALIZAÇÃO

O combate à fraude é dificultado porque os golpistas são cautelosos. "É muito difícil provar esse tipo de golpe, porque os fraudadores tomam precauções para não serem rastreados, só usam celular e e-mails como forma de comunicação", diz Danilo Sobreira, assistente da diretoria da Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados (Fenacor).

A principal arma do consumidor é a informação. "Quando alguém oferecer um seguro com descontos acima de 40% do valor do mercado, desconfie", recomenda Arruda. Outra dica que ele dá é em relação à abordagem do golpista. "Se alguém diz que é corretor de determinada seguradora já é golpe, porque o corretor não pode ser vinculado a uma seguradora."

fonte: O Estado de São Paulo

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Seguro de Roubo

Num País onde a incidência dos roubos e furtos cresce consistentemente, o seguro se torna uma ferramenta importante, não por evitar a ocorrência dos delitos, mas por atenuar as perdas materiais decorrentes deles.

É impressionante como as estatísticas, mês após mês, apontam o aumento das ações criminosas contra o patrimônio. A diferença entre roubo e furto é que o roubo é cometido com grave ameaça contra a vítima, enquanto no furto a violência é indireta, ou até mesmo inexistente, como ocorre no furto simples.

Os seguros de roubo residencial cobrem roubo e furto qualificado. O furto simples é excluído das coberturas em virtude de suas características impedirem a seguradora de verificar a ocorrência ou não da ação dolosa contra o segurado. Na medida em que o furto simples se caracteriza pelo desaparecimento de um bem, sem qualquer sinal de violência para a consumação do ato, dar cobertura para essa modalidade de furto seria incentivar a fraude contra o seguro, já que bastaria ao segurado informar que um determinado objeto segurado foi furtado (ele não sabe como, nem quando) para a indenização ser devida, ainda que sem vestígio da ação do criminoso.

Ao restringir a garantia do seguro aos casos de furto qualificado e roubo, a apólice está protegendo o mútuo, já que a constatação desses delitos é muito mais fácil de ser feita, porque são crimes que deixam marcas, atestando sua ocorrência.

Como resultado do aumento dos casos de furto e roubo residenciais, as seguradoras estão dificultando a comercialização das apólices que cobrem esses sinistros.

Seja pela simples negativa da proposta de seguro, seja pela cobrança de prêmios elevados, elas vêm evitando aceitar esse risco, na tentativa de preservar sua sinistralidade em patamares razoáveis.

Nem poderia ser diferente. Uma seguradora é uma sociedade anônima, o que faz com que, independentemente de sua missão de protetora do patrimônio social, elas tenham de dar lucro para remunerar o capital investido pelos acionistas.

Aceitar indistintamente seguros contra roubo e furto qualificado seria uma temeridade administrativa e os gestores da empresa seriam rapidamente substituídos se assim o fizessem.

Quando se pensa que apenas uma parte ínfima das ocorrências são solucionadas pela polícia, ao ponto de as vítimas invariavelmente nem sequer apresentarem queixa, fica claro o porquê de as seguradoras terem aversão a esse risco.

Aliás, não é por outra razão que as apólices de seguros de transportes rodoviários estão cada dia mais caras e mais difíceis de serem contratadas. A incidência de roubos e furtos faz com elas atraiam cada vez menos companhias se seguros.

SEGURO RESIDENCIAL

O seguro de roubo residencial tem algumas tipicidades importantes para sua contratação. Ele tem garantia para o risco da residência habitual, com eventuais diferenças entre apartamentos e casas, e tem cobertura para residências de fim de semana, com as mesmas eventuais diferenças entre casa e apartamento.

É um seguro cujas condições precisam ser lidas com cuidado para evitar contratar uma cobertura que não se aplica ao risco que se pretende segurar. As apólices não são padronizadas e cada companhia escreve seu clausulado de acordo com sua política de aceitação de riscos, o que faz com que as garantias variem muito de seguradora para seguradora.

Grosso modo, as apólices têm três grandes grupos de garantias, cada um com um limite máximo de indenização. O primeiro cobre os objetos comuns, para os quais, em função do valor unitário, as probabilidades de serem furtados ou roubados são baixas. O segundo garante bens de valor expressivo ou que por sua natureza atraiam a atenção dos bandidos. Esses bens precisam ser relacionados individualmente. E o terceiro garante o reparo dos danos físicos ao imóvel causados pelos assaltantes para cometer o crime.

Como nas férias os roubos e furtos aumentam, pense se não é bom procurar um corretor de seguros e proteger o bolso contra parte das perdas.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Dicas para Cortar Gastos Desnecessários


TV a cabo ou satélite
Verifique se você está usando e aproveitando bem o valor que paga pela TV a cabo. Pode ser que no início quando você fez o contrato, você utilizou e desfrutou bastante. Mas a nossa vida sofre mudanças e pode ser que hoje você e sua família já não estejam usufruindo tanto quanto no início do contrato. Precisamos fazer uma análise para ver se está valendo a pena, se não é um gasto supérfluo ou escolher outras formas mais baratas de assistir programas ou filmes.  Você pode por exemplo, assistir programas pela internet, pelo You Tube, Globo.com, TV UOL, etc. Dá um pouco de trabalho mas não tenha dúvida de que economizamos dinheiro.

Assinatura de revistas ou jornais
A mesma coisa pode acontecer com os jornais e revistas. Será que estamos tendo tempo para ler direito o conteúdo do que estamos assinando? Vamos avaliar e cortar o que não precisamos. Hoje também podemos ter acesso às notícias e informações através da internet sem custo adicional.

Procure pagar as suas contas antes do prazo de vencimento
Quando vence o prazo de pagamento será cobrado juros de atraso, ou ainda, quando ele é descontado da sua conta bancária e na conta não tem saldo, estará sendo cobrado os juros sobre o saldo devedor, que poderá ser maior do que os juros por atraso. Então não vamos descuidar de nenhum dos dois.

Controle o dinheiro gasto nas refeições fora de casa
Muitas pessoas têm o hábito de comer fora, às vezes pela praticidade, às vezes porque prefere comer com os amigos do que dizer que trouxe de casa. Imagine quanto nós não poderíamos economizar levando o almoço de casa? Um dia ou dois não faz diferença, mas se você colocar no papel (planilha) o quanto que você gasta por ano, este valor é de impressionar. Existem pessoas que também além do almoço, fazem lanches, compram doces, sorvetes, sucos e ainda por cima também acabam indo num restaurante à noite. É um valor que durante um ano nem imaginamos. Experimente fazer a conta lançando na planilha e depois você vai perceber quanto estamos gastando comendo fora. Isto sem falar no caso de casais em que os dois fazem a mesma coisa. A despesa é duas vezes maior.

Não compre produtos apenas pela marca
As marcas mais famosas custam mais caro mas hoje já existem produtos similares, tão bons quanto os mais conhecidos. Com a concorrência acirrada estão surgindo produtos bons e mais baratos, então procure experimentar produtos menos conhecidos. Em breve você vai estar consumindo produtos bons e mais baratos. Isto vai diminuir os gastos que você tem hoje no supermercado.

Procurar utilizar o que já tem na sua casa antes de comprar novamente
Isto tanto em relação a objetos como também em relação a alimentos. Quando a nossa casa e nossa geladeira e despensa estão em ordem, sabemos o que realmente ainda temos e evita de comprar coisas repetidas. O que acontece muito com a gente é que quando precisamos de algo, temos preguiça de procurar e logo já saímos para comprar, quando na verdade ele está lá em algum canto da casa.

A mesma coisa acontece com os alimentos. Sem fazer um planejamento, vamos ao mercado para comprar um item apenas, voltamos com o carrinho cheio, não fazemos um planejamento do que vamos cozinhar e aquele alimento que estava na geladeira, acaba estragando porque só comemos o que é mais gostoso. Aquele que estava na fila de espera, que seria a próxima refeição acaba estragando e por final, dentro da lixeira. É o desperdício de comida que acontece não só no Brasil como em vários países do mundo. Só não acontece em países que tem menos condições econômicas onde inclusive pessoas passam fome e também morrem de fome.