Novas alegrias, novas despesas
Planejado ou não, um filho é uma grande mudança na vida de uma família. A chegada de um bebê representa novos valores, novas prioridades, nova rotina e novos gastos. Sem deixar a emoção que acompanha a paternidade de lado, na hora de ter um filho os pais devem priorizar a razão para não perder o controle das contas.
O orçamento deve ser replanejado porque mudará por bastante tempo. Alguns especialistas afirmam que as pessoas já nascem com uma dívida de R$ 5 mil. Não é um exagero se todos os gastos com enxoval e despesas médicas forem colocados na ponta do lápis.
O planejamento é necessário independentemente da classe social da família. De acordo com um estudo do Instituto Nacional de Vendas e Trade Marketing, o gasto nos primeiros 23 anos de um filho pode variar entre R$ 68 mil e R$ 1,6 milhão, dependendo do poder aquisitivo da família.
Claro que ao ter um filho não se pode pensar só na questão financeira, mas não se pode negligenciar isso. Uma família da classe A provavelmente incorporará uma babá. Se for B ou C, terá gastos com escolinha.
O planejamento deve ser pensado a longo prazo. Não é só no período de gastos com fraldas que a conta será maior. Conforme o filho cresce, uma despesa substitui a outra.
A preocupação não deve ser com os gastos com o bebê, mas até esse filho ficar independente financeiramente diz, sugerindo uma poupança para o filho, um plano de previdência ou até um seguro de vida dos pais tendo a criança como beneficiária.
Não precisa comprar de tudo. Algumas roupinhas mais bonitas para a criança ir ao médico, sair, tudo bem. Mas para ficar em casa, o melhor mesmo é o mais básico. E isso a maioria ganha de presente.
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